sábado, 10 de abril de 2010

PROSA Nº 2


Lá se vão meus anos
Com eles sinto amarelar minhas poesias sustentadas por um não sei o quê
Tenho minhas lembranças numa espécie de ramalhete colorido
E quando vem o vento... Já se foram

Cheguei cedo a minha própria partida
O sino soou e o trem principiou
Meu coração bateu num ritmo desenfreado
Então eu corri, corri e corri, até ela

Aqui estou...
Nas mãos a solidão de flores murchas
No olhar, lágrimas secas de um tempo
Que passou, voltou e ficou


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