quarta-feira, 13 de junho de 2012


Sustentabilidade e endomarketing: tudo começa de dentro para fora

A sustentabilidade da sua empresa acontece de dentro para fora?Em tempos de Rio+20sustentabilidade  é o assunto da semana. Muitas empresas estão desde o mês passado surfando nessa onda de sustentabilidade e colhendo frutos. Algumas são sinceras e estão apenas mostrando que estão antenadas com a responsabilidade que o novo tipo de consumidor exige; outras maquiam algumas coisas para se fingir de sustentáveis. Colocam uma bela capa para embelezar o exterior, sem lembrar que sustentabilidade começa no interior da organização.

Sustentável, de dentro pra fora

Empresas que se apresentam como organizações sustentáveis apenas por mostrarem fotos dos funcionários plantando mudas de árvores em quase extinção ou dizendo que separam o material reciclável são as “sustentáveis de fachada“. Uma empresa realmente ligada na sustentabilidade sabe que as pessoas são a mola mestra nesse processo todo e que qualquer ação sustentável começa com elas.
Quando falo de ações sustentáveis com pessoas não estou me referindo a dizer que quem for o último a sair da sala, apague a luz. Esses pontos básicos e simples todo mundo deve saber. A questão maior é a integração da empresa com as pessoas que lá atuam dentro de uma relação justa, harmoniosa e sustentável para ambas as partes, equilibradamente.

Como assim?

Uma grande parte das empresas firma seu relacionamento com seus funcionários apenas e exclusivamente no compromisso da troca do trabalho deles pelo dinheiro e benefícios dela. Esse é o básico da relação de trabalho e era suficiente em outras épocas. A pressão constante pelos lucros fazia essa balança pender para o lado da empresa, exigindo do funcionário bem mais do que pagava a ele. Pela falta de empregos, o empregado se submetia ao empregador e se permitia ser explorado além do que era justo. Mesmo isso sendo socialmente aceitável tempos atrás, ainda se pratica hoje em dia por organizações onde o lucro é maior que a relação humana.
Tempos mudam e agora tanto colaboradores quanto clientes estranham empresas que não valorizam quem faz parte dela. O endomarketing, o chamado marketing interno, é o processo usado para reverter esse tipo de clima ruim e tornar a empresa mais sustentável e modernizada em seu modo de gestão. O endomarketing vai cuidar de “vender” a empresa para seus clientes internos, conquistando-os e tornando-os parte dos valores da organização.
Quando os colaboradores estão integrados com a empresa, e esta com eles também, então a base está formada para só então a empresa se tornar realmente sustentável. Treinar constantemente os funcionários e dar condições para que eles desempenhem suas atividades da melhor forma trás o funcionário para dar suas energias dentro desse processo; sincronizar as expectativas da empresa com a dos empregados leva a empresa até eles. Estando organização e colaboradores alinhados e harmonizados em seus objetivos, tudo que for de sustentável que a empresa queira apresentar ao público externo será realmente sincero e válido, duradouro e eficaz.
Sua empresa é sustentável de dentro para fora ou apenas de fachada?


Veja o original em: http://www.pontomarketing.com/sustentabilidade/sustentabilidade-e-endomarketing-tudo-comeca-de-dentro-para-fora/#ixzz1xjFi6fTB 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mídias sociais reforçam campanhas | Economia | O POVO Online

ELEIÇÕES 05/06/2012

Mídias sociais reforçam campanhas

Mídias sociais reforçam campanhas e focam em novos públicos. De acordo com especialistas as pessoas estão mais exigente e as mídias devem tratar o material de campanha de forma focada em públicos específicos
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É impossível negar que as mídias sociais assumem um papel importante nas campanhas eleitorais. Mas elas vieram para agregar as ações feitas nos meios convencionais como jornais e televisão. De acordo com especialistas, o fortalecimento desses espaços não muda tanto as práticas. Apenas precisam ser trabalhados de forma diferenciada e para públicos “selecionados”, e assim a relação com o político pode ficar mais próxima. Outra consideração é de que o público está cada vez mais exigente e o material veiculado pelas mídias sociais deve ganhar também na qualidade.

Uma questão vem à tona: como utilizar as ferramentas oferecidas? Para o especialista em Marketing Eleitoral Político, Danilo Amaral, nunca um vídeo veiculado na televisão pode ser passado igual na internet, por exemplo. E outra, na internet há a possibilidade do candidato jogar uma ideia e focar no público que tenha afinidade com o tema.

“Se eu gravo um vídeo, tem que ser curto e objetivo, ter uma plástica legal e usar uma linguagem próxima da internet. Eu tenho que fisgar essa pessoa de uma forma objetiva, com link diferente para uma fotografia”, diz Amaral. Na avaliação dele, as redes sociais são feitas muito mais para ouvir do que falar, no caso dos candidatos é preciso cuidado no que pode ser postado.

Já a diretora da agência de publicidade Acesso e presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Ceará (Sinapro-CE), Ana Celina Bueno, avalia que os próprios candidatos devem trabalhar melhor com as mídias sociais. “Na realidade, o que a gente vê hoje é que os candidatos postam muitas ações do dia a dia. Não usam as mídias como espaço de discussão. Eles não entenderam que esse espaço é de disseminar ideia, buscar subsídios mais profissionais”, critica Bueno.

No entanto, para Bueno, com a força que as mídias sociais têm, especialmente no Brasil, indiscutivelmente o acesso a uma campanha de massa não ficou restrito somente aos majoritários de cada partido, que tem acesso aos horários de rádio e televisão. “Havendo um bom gerenciamento das ferramentas, no que diz respeito à geração de conteúdo e adequação das estratégias ao meio, pode gerar um impacto de massa. É a mídias mais democrática”, avalia

Conforme Bueno, as mídias são mais transparentes e têm muita verdade. “O principal impacto é o feedback que se pode ter de imediato, com a possibilidade de mensurar o perfil das pessoas, por exemplo. É uma tribuna livre, porém deve ser ocupada com muita responsabilidade”. As mudanças,segundo ele, são de formato e rapidez. “Entre o MSN e o Orkut e as febres da atualidade com Facebook, Twitter e Instagran, muda o formato do conteúdo, a praticidade de acompanhamento de imagem e som, e a facilidade de retorno.”

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

As campanhas eleitorais contam com várias estratégias para captar eleitores. Com as ferramentas online, o eleitor acaba participando mais ativamente dos debates e assumem novas posturas.

Saiba mais 

Só a partir de seis de julho pode haver manifestações/propagandas eleitorais.

Pela lei, a propaganda antecipada pode gerar uma multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil. (Parágrafo 4, artigo 1º, resolução Nº 23.370)

São aplicadas multas de R$ 5 mil a R$ 30 mil para quem usa o anonimato na internet para fazer propaganda negativa. (artigo 25 da resolução 23.370).

Na internet,é proibida a veiculação e propaganda eleitoral paga e também a propaganda nos sites de pessoa jurídica com ou sem sem fins lucrativos, e ainda em sites oficiais. (Multa de R$ 5 a R$ 30 mil para o responsável).

Marketing eleitoral é o conjunto de ações objetivando mostrar ao eleitor que as propostas do candidato são as melhores para resolver os problemas que o eleitor apresenta como prioritários.

A empresa não pode denegrir o candidato, caluniar e fazer propaganda negativa de outros concorrentes. Também não pode prometer ao eleitor aquilo que o candidato não vai cumprir.

Uma empresa quando inicia o trabalho faz a pesquisa qualitativa para detectar as necessidades e prioridades dos eleitores.

Fonte: Djalma Pinto, advogado especialista em direito eleitoral.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Boa notícia!!


70% dos brasileiros podem pagar mais por produto sustentável

Pesquisa do Ibope aponta também a disposição das pessoas em mudarem o estilo de vida para beneficiar o meio ambiente, embora menos de um terço nao recicle seus produtos

Por Redação, do Mundo do Marketing | 01/06/2012

pauta@mundodomarketing.com.br

Pesquisa do Ibope indica que 70% dos brasileiros dizem estar dispostos a pagar mais por um produto saudável para o meio ambiente ou mesmo dispostos a mudar o estilo de vida para beneficiar o planeta (61%). O estudo ouviu 10.368 pessoas entre julho de 2011 e fevereiro de 2012 nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília, de ambos os sexos, pertencentes às classes AB, C e DE com idades entre 12 e 75 anos.

O instituto de pesquisa mapeou diversas questões referentes à sustentabilidade e apontou que apenas 26% dos brasileiros reciclam frequentemente, embora 86% concordarem que isso é dever de todos. O Ibope mostra ainda uma concentração maior de “recicladores” entre as pessoas de 35 a 75 anos e a reutilização de materiais mais evidente entre aqueles de 20 a 24 anos.